Exame (Nomenclatura Senne) BAAR (Ziehl-Neelsen)
Sinonímias
Pesquisa de BAAR, pesquisa de BK, Pesquisa de Micobactérias
Exames Correlacionados
ADA, Cultura de micobacterias
Indicações
Diagnóstico de processos infecciosos causados por micobactérias. Interpretação clínica: Qualquer resultado positivo confirma o diagnóstico de tuberculose, entretanto, um resultado negativo não afasta a doença uma vez que o teste possui sensibilidade de apenas 50-60 %.
As infecções causadas por micobactérias têm aumentado sua incidência devido ao aumento no número de casos de imunodeficiência e ao desenvolvimento de resistência aos quimioterápicos observado na atualidade.
Processos patológicos por micobactérias são de difícil diagnóstico, devido a dificuldade de isolamento nos locais afetados.
Orientações e Preparo do Paciente
Não há nenhuma orientação especifica.
Não é necessário jejum.
Material de Coleta e Recipiente
Tubo estéril seco (sem aditivos ou anticoagulantes)
Instruções de Coleta
- Coleta de líquor deve ser realizada por médico treinado.
- Sempre observar se há contra-indicações para a coleta do LCR: Alteração no coagulograma, uso de medicações anticoagulantes, hipertensão intra-craniana, infeções no local do procedimento, agitação psicomotora do paciente.
- Amostra deve ser armazenada de acordo com acondicionamento para transporte.
Volume Necessário
1,0 mL
Volume Mínimo
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Acondicionamento da amostra para transporte
Temperatura Ambiente: até 2 horas (preferência). Refrigerado de 4 a 8°C: até 1 dia . Congelado a -20°C: 5 dias.
Metodologia
Microscopia - Ziehl-Nielsen
Restrição operacional
NA
Interpretação Clínica
Qualquer resultado positivo confirma o diagnóstico de tuberculose, entretanto, um resultado negativo não afasta a doença uma vez que o teste possui sensibilidade de apenas 50-60%.
Valor de Referência
Negativo
Prazo de Liberação
Até 1 dia útil
Disponibilidade
24h
Referências Bibliográficas
2. Manual Nacional de Vigilância Laboratorial da Tuberculose e outras bactérias. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. 2008. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_laboratorial_tuberculose.pdf, consulta em 29 de novembro de 2015.
3. Möller M, Kinnear CJ, Orlova M, et al. Genetic Resistance to Mycobacterium tuberculosis Infection and Disease. Front Immunol. 2018;9:2219. Published 2018 Sep 27. doi:10.3389/fimmu.2018.02219