O dia 21 de setembro foi instituído pela Associação Internacional do Alzheimer como o Dia Mundial da Doença de Alzheimer.
A doença foi descrita em 1906 pelo psiquiatra alemão Aloysius Alzheimer (1864-1915). A Doença de Alzheimer (DA) é a causa mais comum de perda de memória e atinge mais de 2 milhões de pessoas no Brasil. É uma doença degenerativa, causada por proteínas tóxicas, a amiloide e a tau, que se acumulam no cérebro, destruindo neurônios.
A DA afeta a memória, a fala e a noção de espaço e tempo do paciente, podendo provocar apatia, delírios e, em alguns casos, comportamento agressivo. Um dos primeiros sintomas é a perda de memória para fatos recentes. Pode haver irritabilidade e agressividade.
Na fase avançada, pode haver alucinações, dificuldade na fala e na alimentação. Além disso, a pessoa pode não reconhecer mais os familiares e tornar-se totalmente dependente.
Não existe uma prevenção absoluta, mas algumas mudanças de estilo de vida retardam o surgimento dos sintomas: não fumar, dieta saudável, controlar o diabetes e a pressão arterial, tratar a depressão, fazer atividades físicas e aumentar o nível de educação.
Não há cura, mas algumas medicações retardam a piora. Estimulação cognitiva, social e física, organização do ambiente, além da participação de equipe multidisciplinar, contribuem com o paciente e a família.
O diagnóstico precoce é fundamental. Ele é feito pelo quadro clínico, testes cognitivos, exames de imagem e pela identificação do acúmulo das proteínas tóxicas (amiloide e tau) no LCR, exame conhecido como “Biomarcadores de Doença de Alzheimer”.