Resumo
Dentre os diversos biomarcadores que estão sendo avaliados para pacientes com esclerose múltipla (EM) estão: quimiocinas/citocinas, fetuína A, osteopontina e os neurofilamentos. Neurofilamentos são os mais importantes componentes do citoesqueleto dos neurônios e consistem em 3 cadeias: leve (NfL), intermediária (NfM) e pesada (NfH), sendo liberados em quantidades significativas no líquido cefalorraquidiano após degeneração axonal.
Durante o estudo, os pacientes com o diagnóstico de EM foram caracterizados em sexo, idade, formas clinicas, tempo de doença, ultimo surto e a presença ou ausencia de bandas oligloconais. Foram registrados os níveis de NfL determinados por ELISA de 17 pacientes acompanhados em um serviço especializado em doenças desmielinizantes.
Você também pode se interessar por: Diagnóstico precoce é fundamental para garantir a qualidade de vida dos pacientes com esclerose múltipla.
Comparamos as médias de NfL de pacientes usando natalizumabe, e dos demais pacientes usando o teste t de Student: ajustando a comparação com a inclusão do tempo do último surto, utilizando a regressão binária.
O presente trabalho foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Foi concluído que a presença de um surto recente e ainda sem tratamento contribuiu para aumentar a concentração média de NfL no grupo que não estava usando natalizumabe.
Leia a versão completa do artigo: Comparação dos níveis de neurofilamento de cadeia leve no líquor de pacientes com esclerose múltipla usando Natalizumabe e outros tratamentos: análise preliminar de 17 casos