Dosagem de neurofilamento de cadeia leve no liquor de pacientes com Esclerose Múltipla – Relato preliminar de 17 casos

Resumo

Foram avaliados dados epidemiológicos, características da esclerose múltipla, tratamentos utilizados e resultados do NfL (determinado por ELISA) de 17 pacientes acompanhados em um serviço especializado em doenças desmielinizantes.

Ao definir o NfL por ELISA, foi avaliada a correlação entre NfL, tempo de doença, tempo do último surto e EDSS por meio do teste de Spearman. Doze pacientes eram do sexo feminino. A média das idades foi de 29,93 +25,83 anos. O tempo de doença foi de 9,11 +6,14 anos.

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Os pacientes estavam em uso de: natalizumabe (7; 41,2%); betainterferona (3; 17,6%); glatirâmer (1; 5,9%); metotrexato (2; 11,8%) e fingolimode (2; 11,8%). Dois pacientes (11,8%) ainda não haviam iniciado uma droga modificadora de doença (DMD). A concentração de NfL variou de 269,87 a 5550,14 pg/L.

Houve correlação significativa inversa com o tempo do último surto (P=0,039). Não foi evidenciada correlação do NfL com tempo de doença e EDSS. A correlação inversa entre NfL e tempo do último surto reflete o grande aumento deste marcador nos 3 primeiros meses após um surto.

Além disso, observa-se a importância dos novos marcadores no seguimento do paciente portador de esclerose múltipla.

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