Exame (Nomenclatura Senne) CEA – Antigeno Carcinoembriogenico,
Sinonímias
NA
Exames Correlacionados
Células Neoplásicas
Indicações
O antígeno carcinoembrionário (CEA) normalmente está presente no líquido cefalorraquidiano (LCR) em concentrações muito baixas. Elevações no CEA sérico podem causar transferência passiva para o LCR. Tumores do cérebro, especialmente tumores metastáticos, podem elevar o CEA no LCR.
Valores elevados são observados em aproximadamente 60% dos pacientes com carcinomatose meníngea.
Embora o ensaio pareça ser específico para adenocarcinoma e carcinoma espinocelular, os valores aumentados de antígeno carcinoembrionário (CEA) no líquido cefalorraquidiano (LCR) não são observados em todos os pacientes com esses tumores no cérebro.
O antígeno carcinoembrionário é uma glicoproteína pertencente ao grupo dos antígenos oncofetais. Suas concentrações estão aumentadas no câncer colorretal (aproximadamente 70%), pancreático (55%), gástrico (50%), pulmão (45%), mama (40%).
Tal como acontece com outros marcadores tumorais, há uma série de doenças benignas, como cirrose, enfisema pulmonar e pólipos retais, que podem apresentar altas concentrações desse marcador.
Os indivíduos fumantes geralmente têm concentrações mais altas do que os não fumantes.
Sua mensuração é realizada fundamentalmente no seguimento pós-operatório, para avaliar a reação pós-tratamento e identificar a recorrência de câncer colorretal e outros tumores em que suas concentrações são altas, como nos carcinomas de mama, pulmão e pâncreas.
No câncer de cólon, suas concentrações se correlacionam bem com o estágio da doença.
Sua confiabilidade aumenta se for determinada em conjunto com CA 19.9 (no carcinoma do pâncreas) ou com α-fetoproteína (carcinoma do fígado).
O antígeno carcinoembrionário (CEA) é uma glicoproteína pertencente ao grupo dos antígenos oncofetais.
Orientações e Preparo do Paciente
Não há nehuma orientação especifica.
Não é necessário jejum.
Material de Coleta e Recipiente
Tubo estéril (sem aditivos ou anticoagulantes)
Instruções de Coleta
Coleta de liquor deve ser realizada por médico treinado.
Sempre observar se há contra-indicações para a coleta do LCR: Alteração no coagulograma, uso de medicações anticoagulantes, Hipertensão intra-craniana, infeções no local do procedimento, agitação psicomotora do paciente.
Amostra deve ser armazenada de acordo com Acondicionamento para transporte
Volume Necessário
2,0 mL
Volume Mínimo
1,0 ml
Acondicionamento da amostra para transporte
Refrigerado entre 2o e 8o C: Ate 5 dias. Congelado a -20°C: 3 meses.
Metodologia
Imunoquimioluminiscência
Restrição operacional
NA
Interpretação Clínica
O antígeno carcinoembrionário (CEA) normalmente está presente no líquido cefalorraquidiano (LCR) em concentrações muito baixas. Elevações no CEA sérico podem causar transferência passiva para o LCR. Tumores do cérebro, especialmente tumores metastáticos, podem elevar o CEA no LCR.
Valores elevados são observados em aproximadamente 60% dos pacientes com carcinomatose meníngea.
Embora o ensaio pareça ser específico para adenocarcinoma e carcinoma espinocelular, os valores aumentados de antígeno carcinoembrionário (CEA) no líquido cefalorraquidiano (LCR) não são observados em todos os pacientes com esses tumores no cérebro.
Valor de Referência
<0,6 ng / mL
Os marcadores tumorais não são específicos para malignidade e os valores podem variar de acordo com o método.
Prazo de Liberação
15 dias úteis
Disponibilidade
24h
Referências Bibliográficas
2. Djukic M, Trimmel R, Nagel I, et al. Cerebrospinal fluid abnormalities in meningeosis neoplastica: a retrospective 12-year analysis. Fluids Barriers CNS. 2017;14(1):7. Published 2017 Mar 28. doi:10.1186/s12987-017-0057-2
3. Moertel CG, Fleming TR, Macdonald JS, et al: An evaluation of the carcinoembryonic antigen (CEA) test for monitoring patients with resected colon cancer. JAMA 1993;270:943-947
4. Duffy MJ: Carcinogenic antigen as a marker for colorectal cancer: is it clinically useful? Clin Chem 2001;47(4):624-30
5. Block DR, Algeciras-Schimnich A: Body fluid analysis: clinical utility and applicability of published studies to guide interpretation of today’s laboratory testing in serous fluids. Crit Rev Clin Lab Sci 2013;5(4-5):107-124