A fadiga é um dos sintomas mais frequentes e incapacitantes na esclerose múltipla (EM). Fatores centrais, psicológicos e periféricos podem contribuir para a ocorrência de fadiga.
Objetivos
O presente estudo teve como objetivo avaliar potenciais determinantes de fadiga em pacientes com EM remitente-recorrente (EMRR) com baixo nível de incapacidade funcional.
Métodos
Foram comparados marcadores inflamatórios, pressões respiratórias, incapacidade e qualidade de vida em 39 pacientes com EMRR com e sem fadiga.
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Resultados
Pacientes com EMRR com fadiga apresentaram maior Escala de Incapacidade Funcional Expandida (p = 0,002). Observamos uma associação significativa entre os resultados da Escala de Incapacidade Neurológica de Guy e da Escala de Avaliação da Qualidade de Vida Funcional com a presença de fadiga (valores de p < 0,05).
Conclusão
O grau de comprometimento funcional, mas não da função respiratória e dos marcadores inflamatórios, é determinante para a presença de fadiga em pacientes com EM.
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