Integração de diferentes métodos no diagnóstico da Doença de Alzheimer

A Doença de Alzheimer (DA) é a causa mais comum de perda de memória e atinge mais de 2 milhões de pessoas no Brasil.

O diagnóstico da Doença de Alzheimer é complexo, e envolve diferentes tipos de exames, como:

Quadro clínico: a história de falhas de memória, especialmente para fatos recentes, com dificuldades na realização de atividades que até então a pessoa não tinha dificuldades;

Avaliação neuropsicológica: é uma bateria de testes que avaliam diferentes tipos de memória, atenção, linguagem, raciocínio, habilidades visuais e construtivas, entre outras.

Testes que mais precocemente detectam os sintomas da Doença de Alzheimer

Ressonância magnética: mostra a atrofia do cérebro, ou seja, reflete a perda de neurônios. Algumas áreas cerebrais, como o hipocampo, são particularmente vulneráveis ao surgimento de atrofia.

Biomarcadores do liquor (LCR): Com esse exame é possível mensurar as proteínas tóxicas que se acumulam no cérebro, e que são as causadoras da doença.

Com esse exame é possível ter certeza que a causa da perda de memória é a DA, e não uma outra doença neurológica.

Além disso, é possível detectar estas alterações em estágios iniciais da doença, até mesmo antes dos sintomas.

A soma de todas as informações destes exames é o que permite realizar o diagnóstico de forma precoce e precisa, permitindo maior eficácia no tratamento.