Perda de Memória pós-Covid: Sequelas da doença ou Alzheimer? Ainda se sabe pouco sobre os efeitos do novo coronavírus, além das complicações relacionadas com o sistema respiratório.
Estudos mostram que pacientes que se recuperam da COVID-19 podem cursar durante meses com sequelas neurológicas. Isso ocorre mesmo nos casos mais leves e que não exigiram internação dos pacientes.
Isso nos traz algumas dúvidas importantes: será que estes sintomas estão relacionados com a COVID-19 e vão desaparecer por completo? Ou será que se trata da manifestação de outras doenças que foram desencadeadas pela COVID-19?
E, para ajudar nestas questões, iremos falar mais nas próximas linhas sobre:
- Como a COVID-19 afeta o sistema nervoso?
- É possível ter perda de memória após ter COVID-19?
- Perda de memória: sequelas de COVID-19 ou Alzheimer?
- Exame de liquor para pacientes com COVID-19
Vamos lá?
Como a COVID-19 afeta o sistema nervoso?
Alguns casos de pessoas que foram acometidas pelo novo coronavírus apresentaram distúrbios relacionados ao cérebro, em especial os pacientes com idade avançada (acima de 60 anos).
Ainda não se sabe exatamente como o novo coronavírus afeta o cérebro e o sistema nervoso central (SNC). Os cientistas levantam algumas hipóteses, ainda não esclarecidas por completo:
- O vírus pode entrar no cérebro e danificá-lo?
- A inflamação que o vírus causa por afetar o funcionamento do cérebro?
- A COVID-19 pode causar inflamação nos vasos do cérebro prejudicando a circulação cerebral?
- A COVID-19 pode acelerar uma doença que não tinha ainda se manifestado, como o Alzheimer?
É possível ter perda de memória pós-COVID?
Muitos pacientes que se recuperam da COVID-19 queixam-se de uma dificuldade de memória e de concentração, além de ficarem mais lentas. Algumas pessoas se referem a este sintoma como se fosse uma “névoa cerebral”, prejudicando o raciocínio.
Não se sabe ainda exatamente por que isso acontece, mas alguns estudos têm mostrado que pode haver lesão dos neurônios na COVID-19. Isso é demonstrado pelo aumento, no líquor, de algumas moléculas que deveriam ficar somente dento dos neurônios. Quando estão aumentadas no líquor é porque neurônios foram lesados e estas moléculas puderam sair em direção ao líquor.
Outra coisa a ser levada em conta é que os idosos são mais suscetíveis a desenvolver doenças neurológicas, e quando são acometidos pela COVID-19, podem apresentar os sintomas dos quais falamos acima. Não se sabe ainda, de forma precisa, se isso poderia acelerar uma tendência de desenvolver Alzheimer. Por esse motivo se faz necessário a realização de exames mais específicos, que possam dar um diagnóstico mais confiável, confirmando a possibilidade dos sintomas neurológicos estarem relacionados ao vírus, ou a uma outra doença, como o Alzheimer.
E é aqui que nós do Senne Liquor Diagnósticos entramos, com toda nossa expertise de mais de 45 anos trabalhando para oferecer exames inovadores e completos em exame de liquor.
Exame de liquor para pacientes com COVID-19
Caso você não saiba, o liquor (ou também conhecido como líquido cefalorraqueano) é produzido pelo cérebro, e está presente entre as membranas conhecidas como meninges, que revestem a medula espinhal.
Ele é coletado do paciente através de um procedimento chamado punção lombar, e a análise desta amostra é feita em laboratório, fornecendo ao médico um diagnóstico muito preciso e rápido de várias doenças graves, como as meningites.
Somos o primeiro laboratório do Brasil a sequenciar a COVID-19 em amostras de liquor, contribuindo assim para um entendimento sobre os efeitos da doença no sistema nervoso, auxiliando os médicos a fazer um melhor diagnóstico de seus pacientes.
Também somos um dos primeiros a realizar exames para confirmar o desenvolvimento da doença de Alzheimer, através de um exame que avalia o nível de chamados “biomarcadores” comuns da doença, e que podem estar presentes no liquor.
Neste caso, se um paciente estiver infectado pelo coronavírus, e apresentar perda de memória, o médico pode nos solicitar estes exames específicos, ajudando o profissional a entender se este sintoma está associado a infecção do vírus, ou se é o desenvolvimento da doença de Alzheimer.
Caso queira saber mais, acesse nosso portal e faça uma busca pelos exames específicos para Alzheimer e COVID-19.